Revolução Constitucionalista de 1932 foi o movimento armado ocorrido no Brasil entre julho e outubro de 1932, onde o Estado de São Paulo visava à derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a instituição de um regime constitucional após a supressão da Constituição de 1891 pela Revolução de 1930. A morte dos jovens Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo (MMDC), no dia 23 de maio de 1932, foi o grande estopim para a revolução, que estourou no dia 09 de julho, em uma manifestação na Praça da República, na região central da Capital. Foi a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas e o último grande conflito armado ocorrido no Brasil. No total, foram 85 dias de combates, com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas não oficiais reportem até 2.200 mortos, sendo que inúmeras cidades do interior do Estado sofreram danos devido aos combates.